segunda-feira, 25 de fevereiro de 2008

Na noite de Quarta.

O Maria ó Maria abri essa porta sua filha da ...... abri quando eu entrar ai tu vai ver vou te matar, acordei ouvindo essas palavras tão insensíveis e comum nos dias de hoje.Como não era nenhuma novidade para mim aquele fato mais não menos importante pois deveria fazer alguma coisa para amenizar a dor daquelas crianças que sofrem diariamente.
Mas voltando ao gritos e berros que naquela manhã me acordou era a vizinha da frente de minha casa que chegou muito fora de si, isso já era normal se levado ao dias e dias de rotina. É só que nesse dia ela a F.(não irei fala nome) realmente passou dos limites em que gritava dentro de sua casa descontrolada era pertubador á situação pois os filhos S.M.L. estavam todos dormindo e tiveram que acorda porque sua mãe como já falei estava pirada.
Há como já é de costume ninguém da vizinhança estranhava aquela situação, ela começou a falar coisas horrorosas para seus filhos a M. que é sua filha maior de idade dos demais e não menos deixado de ser criança.Ouvindo aquela situação que para mim é frustrante vê aquelas crianças todos os dias passar por situações fora do normal já que “criança quer ser criança” e tem seus direitos de estudar de ser feliz, mas são apenas um dado nas estatísticas do ECA. E nesse momento vendo digo isso nessa hora já de pé vendo pela janela do quarto que por infelicidade dá para se visualizar a realidade na cara.
Ela gritava já fazia meia hora xingava e tudo mais falando que iria matar um por um de seus filhos e logo após iria ser matar, nessa hora me bateu uma angustia muito grande pesando o que levaria uma pessoa a tentar cometer um ato desse tão cruel e nesse momento percebi que ali não existia mais uma família para falar a verdade nunca vi ali um afeto que realmente vale-se a pena.
Depois do fato ocorrido e digo e repito isso é uma constante e real realidade não só na minha rua ou mo bairro onde moro, e sim dá sua também e do país e levado logo ao longe do planeta. Penso que tem coisas bem piores do que esse tipo de fato, mas fica a pergunta?
O que podemos fazer? Como fazer?já que na maioria das vezes temos medo ou algo parecido que não temos a coragem de denunciar.
Há só pra terminar quero ressaltar que no fim de tudo as crianças que aqui foram citadas saíram de casa e só voltaram no dia seguinte.

Nenhum comentário: