“Defesa das Rádios Comunitárias”
As Rádios Comunitárias surgiram no Brasil no final da ditadura militar como um instrumento da luta popular em defesa da redemocratização do país. Hoje o movimento continua empenhando a bandeira no Brasil.“As Rádios Comunitárias são resultados das Rádios livre que surgiram na década de 80, as quais pregavam o fim da ditadura e o direito à liberdade de expressão. O caráter comunitário de organização das Rádios ganhou força a partir dos anos 90, principalmente nas periferias das grandes cidades, como São Paulo, Porto Alegre, Belo Horizonte, Recife e Belém.A Abraço por exemplo, foi fundada em 1996 ao final do encontro nacional do fórum pela democratização do Brasil, na cidade de Praia Grande, baixada santista (SP), e desde lá as Rádios Comunitárias só tem se multiplicado pelo Brasil”.(Trecho retirado da matéria,“Comunidade na Luta pela Comunicação”Jornal Resistência (SDDH – Belém – Pará)Em entrevista ao reporte “Virajovem” Anderson Jorge (Cabocagem) Leslie de Souza Batista-(SDDH-PA – FDRC – NAJUP ISA CUNHA) falou sobre o movimento de Rádios Comunitárias, dos Direitos Humanos e FSM 2009.Que o movimento de Rádios Comunitárias é uma forma mais democrática de comunicação popular e que tem suas disparidades e precisamos ter muito cuidado como a notícia e transmitida e a sua legalização.
Seja uma pequena entrevista com Leslie de Souza Batista, (SDDH-PA)
LESLIE: Na SDDH-PA quando surgiu na época da ditadura militar (1977), com o objetivo de mobilizar, denunciar e indicar a estrada aos que resistiam às injustiças políticas e sociais da época, e nos dias de hoje já como 30 anos de resistência firma seu compromisso com a sociedade.Já para os Direitos Humanos ouvi avanços sim, mas tem muito o que se fazer para alcançar uma sociedade democrática social para todos. “ O principal papel e influenciar uma cultura de participação para que a população ( jovens, adultos e etc...) possa está cobrando dos governos um direito público e igualitário” diz Leslie Batista.
CABOCAGEM: Em relação ao movimento de Rádios Comunitárias. Quais as vitórias e derrotas na mídia?
LESLIE: No nosso novo governo não se tem notado muitas diferenças, a Anatel (Agencia Nacional de Telecomunicações) continua na sua criminalização das Rádios e a mídia tem uma forte influencia pois alega que sua comunicação é interferida nas suas transmissões.
CABOCAGEM: E quais as suas perspectivas para a semana de mobilização FSM 2008/2009?
LESLIE: Eu acredito que esse espaço se articularize para que a sociedade se organize para colocar questões globais que tenham uma forte influência social. E o FSM é excelente para mostra a “elite” que o “povo” está mais organizado.
Matéria e Entrevista: Anderson Rodriguez!
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